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quinta-feira, 27 de março de 2014

Toda manhã bem cedinho, visto a roupa de ginástica e saiu para caminhar pelo condomínio onde resido. Percorro diariamente 6 quilômetos.
 Se está chovendo, me utilizo da academia que fica dentro do condomínio. Mas, via de regra gosto de caminhar ao ar livre, observando as belezas que a mãe natureza oferece.

Faz muitos anos que incorporei a atividade física ao meu dia a dia. 
A vida é feita de escolhas, e pouco a pouco fui me reeducando à mesa das refeições, desfrutando de uma alimentação mais saudável, e principalmente que não causasse sofrimento aos meus "irmãos menores". Para tanto, faz muito tempo que me tornei vegetariana.

Enquanto percorro as alamedas arborizadas, repletas de pássaros e flores, aproveito para fazer minha prece ao Criador, e sempre agradeço por toda paisagem que me rodeia, pela disposição física que desfruto mesmo estando com mais de 60 anos de vida.

Vejo meu corpo físico como um vaso sagrado, que me é emprestado pelo Criador. Sei que meu corpo é o veículo pelo qual meu Espírito pode se manifestar na matéria, portanto cuidar bem desse corpo é mostrar gratidão a DEUS, pelo presente de estar vivendo.
Sem dúvida eu sou imensamente grata pelo dom da vida, e por tudo que ELE tem me permitido viver, sejam as lições de amor ou de dor.

Aprendi a cultivar a fé, desde a minha meninice. Esse sentimento forte, sereno, confiante, repleto otimismo e esperança, que é a fé, me trouxe até aqui. Me deu abrigo tanto na tempestade, quanto na bonança. 

Hoje trago fotos de alguns momentos de minha caminhada diária. Nunca saiu sem minha câmera, e mesmo andando rápido, (não paro para tirar as fotos, senão perco o ritmo) dou um jeito de registrar o que deixa minha alma embevecida
















quarta-feira, 26 de março de 2014

Desde menina sou apaixonada pela hora do Angelus.
Tive a oportunidade de contemplar o poente em diversas partes do planeta, e posso dizer que em todos os lugares ele se mostra belo.

As fotos desse post, foram todas tiradas da varanda de minha casa.

Sinto que o sol, não sente receio em morrer a cada final do dia, e isso se deve ao fato, dele ter certeza que renascerá no dia seguinte.
Ele (o sol) sabe que a morte não existe de fato.
Por isso brinca de esconde-esconde com a lua.

Foi observando a natureza, o nascer e renascer do sol, a semente que se transforma em flor, para depois murchar "morrer", e virar uma nova semente e flor, que entendi o ciclo grandioso e infinito da vida, e compreendi bem o sentido da "Roda da Samsara".

A vida é dinâmica, tudo sempre se modifica, a impermanência está por toda parte da natureza.
Olhando atentamente, fui aprendendo, que tudo morre para renascer.
 Assim, passei a não temer o dia de amanhã. Na confiança de que o Criador conhece profundamente cada criatura e através de suas sábias e amorosas Leis "concede a cada um segundo suas obras".














terça-feira, 25 de março de 2014

Saímos de carro de Paris, nosso destino era Giverny, mais especialmente conhecer a residência que abrigou, por mais de quatro décadas, o famoso pintor impressionista (e um dos meus preferidos) Claude Monet.
Giverny fica a 75 quilometros de Paris.
O caminho de Paris até Giverny, é algo encantador, estradas verdejantes, lugares pitorescos, com cenários que parecem que sairam das páginas de um romance.
A pequenina cidade de Giverny, parece encantada de tão bela, suas ruas são cercadas por lindas casas ajardinadas. Assim, que a vi, percebi porque Monet, se apaixonou pelo lugar, e nos jardins de sua famosa residência pintou dezenas de quadros da natureza belíssima que a rodeia.

Ao chegar meu coração batia acelerado, e minha alma seguia na frente do meu corpo, tamanha era a ansiedade de adentrar o espaço onde Monet pintou muitos dos seus famosos quadros.
Não me é possível colocar em palavras a emoção que tomou conta do meu coração, ao adentrar a porta da residência. Tenho uma sensibilidade aflorada, e senti as vibrações impregnadas em cada objeto usado pelo grande mestre da pintura.

Os jardins da casa de Monet são de tirar o folego, ao avistar a famosa ponte chinesa, meus olhos ficaram rasos d'agua. Fiquei imaginando o quanto Monet havia ficado ali a contemplá-la, antes de imortalizá-la em sua pintura.
Canteiros de flores de todas as cores, pomares bem cuidados. Tudo ali parece ser um lugar tirado de um conto muito especial.
Passamos um dia inteiro caminhando pelos jardins e pelo interior da residencia do famoso pintor, e ao final da tarde, foi a contra gosto que deixei o lugar.
Certamente foi um sonho realizado.

Antes de deixar Giverny, e retornar à Paris, paramos para tomar um chá, e comer um pedaço de uma deliciosa torta de framboesa, em um local acolhedor e tranquilo de nome "Les Nymphéas".
Visitei Giverny, pela primeira vez no outono, (setembro) e voltei anos depois na primavera (maio) e posso dizer que em ambas as estações os "Jardins de Monet" são incrivelmente belos.

Obs.: A última foto, não é minha, tomei emprestada no Google, quando ali estive saborendo a deliciosa torta, fiquei tão animada em desfrutar o sabor, que esqueci de fotografar.





















segunda-feira, 24 de março de 2014

Em viagem a Portugal, meu marido e eu saímos de Lisboa de carro, e fomos parando em belas cidades e vilas pitorescas e ricas em história.
Uma das paradas que fizemos foi em Fátima, lugar onde as vibrações de fé, causaram arrepios em minha alma. A serenidade e luz que percebi ali, foi algo inesquecível. Infelizmente, perdi as fotos que tirei no santuário de Fátima. Mas as lembranças continuam guardadas em minha essência.

Nosso destino era a bela cidade do Porto, e ao chegarmos  foi amor a primeira vista, nos apaixonamos pela beleza do lugar.
Por indicação de amigos, nos hospedamos, no Hotel "Infante Sagres", que fica no centro histórico do Porto.
O hotel realmente é acolhedor e decorado com muito bom gosto.
A cidade do Porto é acolhedora, me senti em casa, caminhando por suas ruas repletas de histórias.

A culinária portuguesa, é famosa no mundo inteiro, e visitando Portugal, a gente fica sabendo o porque.
Não esqueço de uma refeição que fizemos, na cidade do Porto, no restaurante "A cozinha do Manel". O nome do restaurante me convidou a conhecê-lo, pois meu avô Manuel, era chamado assim pelos seus irmãos. E claro, não me arrependi, os portugueses sabem comer bem, e a refeição estava deliciosa.

Nos dias que ficamos hospedados na cidade do Porto fizemos passeios lindos, pela rota do vinho, na região do Douro. Lugar, que tem cenários de tirar o folego de tão belos.
Visitamos algumas vinhas e adegas, degustamos excelentes vinhos portugueses, e claro, trouxemos nas malas, algumas garrafas do tradicional vinho do Porto.

Nessa postagem, as últimas 3 fotos, são da vila de Nazaré em Portugal. Outro lugar que adorei conhecer, com suas ruas estreitas e pitorescas, Nazaré ficou guardada em minha memória. A praia de Nazaré é super charmosa com suas confortáveis tendas estendidas sobre as areias brancas.

Enfim, como sempre escrevo, viajar, nos proporciona um prazer imenso, fora a cultura que oferece a cada um de nós.












sábado, 22 de março de 2014

Há muitos anos atrás, eu e meu marido fomos convidados a passar um final de semana, na casa de praia de um casal de amigos. Aceitamos o convite, e dessa forma conhecemos Tabatinga, uma praia que fica no litoral norte de São Paulo.
Nos encantamos pela natureza linda que cerca todo condomínio de nome "Costa Verde". 
Não resistimos, e compramos um amplo terreno e um ano depois terminávamos a construção de nossa casa dentro do condomínio.

Atualmente temos vindo pouco à Tabatinga, devido a compromissos, ou pelas temporadas longas em Nova Iorque, onde nosso filho reside.
Ontem, resolvemos vir, e aqui estamos.
 Gosto muito de toda natureza que cerca nossa residência, em nosso jardim, as flores e pássaros nos dão bom dia.
Logo pela manhã fomos caminhar na praia, e a encontramos totalmente vazia, o silêncio só era quebrado pelo marulhar das ondas, que viam quebrar aos nossos pés.

Lembro-me que quando a casa ficou pronta, meu marido sonhava em ter cocos no quintal, e para isso plantamos 8 pés de coqueiros. Passaram muitos anos, até que eles começaram a dar frutos. Mas como diz o meu marido: "a espera compensou". É lindo demais ver os cocos amadurecendo ao sol.

Quase tudo em nosso quintal tem uma história, a trepadeira super florida, que eu chamo de "viuvinha", (três últimas fotos) mas nem sei se de fato é esse o nome verdadeiro. Quando enterrei na terra, há muitos anos atrás, eram apenas 3 galhinhos mirrados. 
Hoje, enfeitam nossa varanda, em época de floração.

Tudo em nossa casa de praia, traz-nos lembranças queridas, de um tempo já distante. Atualmente, é raro conseguirmos vir junto com os nossos filhos. Mas, as recordações dos verões e finais de semana em que a casa ficava cheia, com toda família reunida, mais os amigos dos nossos filhos que sempre viam juntos, nos acompanham.