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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O porta retrato, mostra a foto de um casal nota mil, meus avós maternos.
Eles permaneceram casados por 67 anos, uma união feita de amor e respeito. Somente a morte, foi capaz de separá-los, assim mesmo só conseguiu separar os corpos, pois suas almas afins, sempre vibraram na mesma sintonia, e continuaram compartilhando o imenso amor que os unia.

O lindo açucareiro azul, de agata, que aparece na segunda  foto desse post, foi um presente que eles receberam no dia em que se casaram.
 Mesmo velhinho, (tem quase 90 anos) ele continua lindo. Tenho muito carinho por esse lindo açucareiro.
Sabendo disso, minha vó Carmela, presenteou-me com ele, quando veio morar em nossa casa, muitos anos antes de sua morte.
O açucar guardado nesse açucareiro, adoçou muitos cafés, em dias de festa, em casa de meus avós, mas também serviu para adoçar muitos chás de erva cidreira, quando a perda de entes queridos, deixou nossos corações enlutado.

Hoje, ele vive em NY, acho graça ao vê-lo lá, e converso com ele (sim tenho habito de conversar com objetos, sei que eles guardam energia) e digo a ele: - quem diria em, você morou em uma vila de chão de terra batida, uma linda reserva florestal, e hoje você vive em NY. 
O mundo dá muitas voltas, até para um simples açucareiro.

Para que o açucareiro continuasse sentindo-se útil, substituí o açucar (que já não usamos mais) por pacotinhos de adoçante.
Não sei dizer se ele gostou da ideia. Sei que dessa forma, ele continua em nossa mesa, quando estamos por lá.

Os demais objetos, fazem parte da família, os galheteiros de cristal, a linda biscoiteira de cristal azul, e a biscoiteira branca, meus pais ganharam de presentes de casamento.

As xícaras de porcelana chinesa "casca de ovo", minha tia Filomena, ganhou em seu casamento. E me presenteou com elas, antes de partir dessa vida.

Cada objeto da foto, tem uma história linda, estão encharcados de boas energias, por isso, eu os conservo comigo, guardo-os com muito zelo e carinho.






























18 comentários:

  1. Em cada cantinho da casa, recordações e que beleza os teu avós ,certamente juntos nas almas. Lindos objetos,Tudo recheado de carinho! bjs, lindo dia! chica

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  2. Lindos objetos de estimação, Lena! O amor, quando cativado, torna-se belo e eterno!!
    Um grande abraço e MUITA PAZ...

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  3. Bom dia, Lena! Que post maravilhoso, querida! Acredito que os seus entes queridos participem das suas lembranças através dos estimados objetos. Sou tb muito saudosista e possuo diversos objetos que perteceram aos meus familiares, um tipo de deposito das "quinquilharias" que ninguém quer. rss
    O seu blog com posts do texto e imagens,ganha vida,a nos fazer interagir no seu contexto. Parabéns, querida!beijos ternos,

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  4. Oi Lena,
    Linda sua casa, eu também guardo muitas coisa dos meus pais: sala e copa conjugada co móveis coloniais, quadros, entre tantas coisas uma casinha de bibelôs, que está quase vazia, pois a ajudante estabanada quebrou quase tudo.
    Beijos
    Lua Singular

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  5. Lena, cada objeto sua história, um pedaço de vida. Como descartar pedaços de vida?
    Impossível também para mim.
    Beijo

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  6. Esses lindos objetos estão cheios de boas energias, com certeza amiga. Tê-los conosco, é relembrar uma história já vivida com os nossos entes queridos que já se foram. E é tão bom relembrar bons momentos...
    Tenha uma linda tarde amiga!
    bjus!

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  7. Espero ter a mesma sorte dos seus avós de ficar tanto tempo casada,
    acho que vou ter.
    gostei dos objetos, lindos , adoro porcelana com pinturas.
    bjs
    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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  8. São poucas as pessoas que ainda têm essa sensibilidade com fotos e objetos pertencentes a entes queridos que se foram. De bom tempo eu noto que jogam fora e ainda gargalham, rindo das fotos, de suas roupas e dos objetos, para eles ridículos trastes velhos. Gostei das xícaras da Tia Filomena ao lado dos livros A passion for Renoir, e também for Van Gogh e Monet... Bom gosto é isso! Abraços com carinho.

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  9. Oi Lena
    Muito obrigada pela visita e comentário delicado deixado no bloguinho.
    Fiquei encantada com os objetos que pertenceram aos seus avós, muito lindos, certamente são como um tesouro pra você; o açucareiro tá muito chique, morando em New York.
    Um beijo.

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  10. Bom dia Lenapena.
    Lindo a sua sensibilidade com fotos e objetos pertencentes a entes queridos que se foram. Um abençoado Carnaval.
    Até breve .
    Beijos.
    Beijos

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  11. Quanta coisa linda! Que linda história de amor, é um verdadeiro privilégio viver um amor assim.
    Os objetos são lindos, muito especiais. Seu amor transborda e chega até quem lê esse post.
    Te desejo um lindo feriado. Bjs

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  12. Eita açucareiro chique sô...rs..adoro essas xícaras de bordas finas, da outro sabor ao chá!!! Hoje em dia tenho da bem mais valor a objetos antigos! os teus( ou melhor, da tua vozinha) estão lindos Lena!
    67 aaaaaaanos???? What?????
    Benza Deus!!!!!!

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  13. Fiquei encantada com tanta coisa linda!
    Bjs

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  14. Lena, tudo muito bonito e como você escreveu, repleto de boas energias.
    E quantas boas lembranças do Vô Totó, Vó Carmela e Tia Mena, que
    foram Pessoas tão boas.Saudades deles e do tempos que os visitávamos,
    com certeza estão num bom lugar.
    Beijos a todos,
    Márcio Gardini


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  15. Lena, os meus pais entre namoro, noivado e casamento, também ficaram juntos por 65 anos. Um amor lindo de se ver. Os anos passam, já são quase sete anos que ele se foi. Muitas saudades, muitas mesmo. Belas imagens. Muita luz e paz. Beijo no coração

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  16. Bonitas peças e forte lembrança Lena.
    Como diria Roberto Carlos, estas recordações me matam...
    Gostei.
    Um abração.

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  17. Uma linda história de muito amor e respeito muito bem escrita e retratada com maestria pelas belas imagens que (não canso de repetir) são sua marca registrada, ilustre artista e poetisa Lenapena. Abraços de Luz!!! Antheps

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  18. Olá Lena, dando uma mirada por seus "posts" anteriores, fiquei maravilhada com a beleza e história que estes objectos contêm! Verdadeiras preciosidades sem preço. Um beijinho. Ailime

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