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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014


Gosto de observar as pessoas, sentar-me em um banco de um local aprazível e ficar olhando-as passar, e ver como cada uma se comporta.
Sem dúvida, somos seres dotados de características físicas e espirituais únicas, e isso nos torna tão interessantes.
Mesmo possuindo características que nos diferenciam dos demais, somos semelhantes em nossas necessidades de ordem prática, como: sentir frio ou calor, tristeza ou alegria, bem estar ou desânimo.

Porém, tendo a oportunidade de viajar e viver fora do país que nasci (não gosto de dizer "meu país", pois me sinto uma cidadã do universo, e não de um local) vejo diferenças gritantes em relação a qualidade de vida que os lugares oferecem aos seus moradores.
Se fosse fazer uma comparação, do que NY oferece em termos de conforto, segurança, respeito, ao cidadão em relação ao país em que eu nasci, ah, seria de lamentar a pontuação do Brasil.
Sei que hoje os meios de comunicação nos mostram a realidade que nos cerca. Mas nada, nada mesmo se compara ao olho no olho.
Somente depois que passei a residir por alguns meses fora do Brasil, (enquanto viajei como turista, não observava como observo como residente) é que pude sentir a real diferença da qualidade de vida, que uma pessoa pode ter.
 Se fosse enumerar, como as coisas funcionam por aqui, sei que iria parecer meio antipático, por isso reservo o direto de apenas, dizer que: ler, ouvir, assistir pela tv em noticiário, em filmes, ou mesmo viajar como turista, não é a mesma coisa que viver o dia a dia, em um outro país.

Somente fazendo esse intercâmbio na terceira idade, pude realmente constatar, que estamos a anos-luz, de usufruir as condições que um país chamado de "primeiro mundo" tem para oferecer aos seus moradores. 
Tudo o mais que se observa à distância, fica distante (desculpem-me o trocadilho) como se fosse, um esboço da realidade.

Cada vez que observo, como por aqui, o povo exerce com responsabilidade aquilo que chamamos de cidadania, fico tristonha, em relação ao que vejo no país que nasci.
Sou uma otimista consciente e sei que o "país das maravilhas" não existe na terra.
 Por aqui, há inúmeros problemas, sem dúvida que sim, afinal estamos na terra. Porém, descobri, em minhas andanças, que há países com qualidade de vida muito superior a realidade Brasileira.
 E quando temos a oportunidade de residir por um tempo em um local, mais desenvolvido sobre muitos e muitos aspectos, não dá para deixar de pensar: quando será que teremos o direito de desfrutar dessa qualidade de vida, no Brasil?










































12 comentários:

  1. Oi Lena! Obrigado pela Crônica-informativa e imagens lindas que nos remetem à realidade do texto. Abraço!

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  2. Lindos e é mesmo bom parar, sentar, observar!Sempre aprendemos algo! bjs,chica

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  3. Lena, bonita reflexão sobre realidades e necessidades... Nossa "sintonia" nos assuntos/posts tem sido surpreendente... Alegro-me com nossa troca de ideias e bons papos... Rsss...

    Bonito o que escreveu sobre a observação e sensibilidade... Há muito o que aprender e crescer a cada dia...

    Beijos e MUITA PAZ nessa neve tão branquinha...................

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  4. Um país sem educação, falta discernimento para tudo. A ignorância é pai e mãe da pobreza
    Parabéns, Lena, pelo seu coerente raciocínio e maravilhosas imagens! beijos ternos,

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  5. Daisy Zamari
    Lena,seu texto de abertura foi de extremo bom senso.Suas fotos como sempre,maravilhosas!

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  6. Lena, as fotos estão lindas!
    Sua reflexão é maravilhosa. Eu creio que se educarmos bem nossos filhos, abolindo o jeitinho brasileiro da vida cotidiana, um dia o Brasil poderá ser um país melhor. É um trabalho de longo prazo, mas temos que acreditar.
    Um super bj

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  7. Fotos tão belas que parecem que falam. <> Também gosto de ver o comportamento de pessoas quando entram num local. Pela expressão do rosto muitas vezes percebemos se aquela é a primeira vez. A pessoa olha com olhos curiosos. Mudando de assunto. Quando sabemos de fatos que acontecem por aqui e por outros países, é de deixar qualquer pessoa consciente de queixo caído. E é um desfile de absurdos, de fatos que mais estão para bizarros do que para outra coisa. Fica o QUANDO no ar... Ainda bem que o Céu continua Lindo!

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  8. Oi Lena, Além de escrever com uma cultura que da inveja, mora num lugar lindo e promissor e com leis mais severas, mas sinto que tem saudade do nosso saudoso Brasil
    Lindas fotos
    Parabéns pelo sucesso do blog
    Beijos
    Lua Singular

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  9. Ola Dorli, Primeiro quero te agradecer o carinho constante. Depois te contar, que não chego a sentir saudade do Brasil, pois tenho passado três meses em NY, e outros três no Brasil. E tem sido uma experiência super gratificante. Mesmo porque, em NY fico perto do meu filho, e em SP fico pertinho de minha filha. E realmente NY é um estado muito bonito, e delicioso de se viver. Um abraço, e mais uma vez agradeço seu carinho.

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  10. Pois é Lena, o choque cultural é mesmo terrível.
    Estive na Alemanha na primavera de 2000 e confesso este choque. Como estive por pequenas cidades bem tradicionais é ainda mais perceptível esta disciplina. Ele chegam a afirmar nesta pequena cidade, que não gostam muito de certos tipos de turistas, que agridem a cultura deles, alegando que uma criança ao ver um adulto fazendo coisas erradas passa a se questionar o ensinado.
    Muito boas suas imagens que vamos curtindo e conhecendo este outro lado da vida.
    Carinhoso abraço amiga.

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  11. Márcio Gardini
    Você tem toda a razão Lena, nosso país está a anos luz
    de ter uma qualidade de vida melhor, uma cultura estruturada
    na ética nos bons costumes.
    Constantemente vejo pessoas atirarem lixo nas vias públicas,
    nós precisando de hospitais (e estamos construindo estádios),
    bom, vou parar por aqui.
    Obrigado por nos proporcionar este texto formidável.
    Fiquem com Deus
    .....

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  12. Aqui tudo está tenso demais.
    E a copa chegando rs....

    Obrigada por compartilhar conosco essas lindezas dai

    bjokas =)

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